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domingo, 28 de março de 2010


Ontem dia 27 de março foi comemorado o dia Mundial do circo.

Respeitável Público, começa agora a história de um dos maiores espetáculos da Terra: o circo. Crianças e adultos ficam encantados com esse grande show, que apesar de ser milenar, até hoje atrai muita gente. Acredita-se que a origem do circo está na China, pois lá foram descobertas pinturas de cerca de 5 mil anos de acrobatas, contorcionistas e equilibristas. Essas acrobacias eram treinamentos para guerreiros, pois nelas eram exigidas muita força, flexibilidade e agilidade. Mas também encontramos indícios da arte circense nas pirâmides do Egito, na Grécia, na Índia e em Roma.

Na época em que não existia televisão nem cinema, e o teatro era diversão para as elites, a chegada de um circo era uma festa que empolgava adultos e crianças. Como as opções de lazer e entretenimento eram poucas, o circo promovia o grande evento em que as pessoas se reuniam para se divertirem com palhaços, mágicos, malabaristas e outras atrações.
A China revela os registros mais antigos de atividades circenses; nesse país há pinturas de cinco mil anos, com figuras de acrobatas, contorcionistas e equilibristas. Foi na Grécia e em Roma antigas, porém, que o circo adquiriu forma e até uso político. Os Césares instituíram a política do "pão e circo", que consistia em oferecer comida e entretenimento à população, como formas de domínio e contenção. Por volta do ano 70 a.C., surgiu o Circo Máximo de Roma, que foi destruído totalmente por um incêndio. Mais tarde, para aplacar a insatisfação popular, foi construído no mesmo lugar o Coliseu, com capacidade para 87 mil pessoas. Oferecia apresentações de engolidores de fogo, gladiadores e espécies exóticas de animais. Anos depois, com a perseguição ao cristianismo, o Coliseu transformou-se em uma arena em que os cristãos capturados eram jogados aos leões para serem devorados diante do público.
Os verdadeiros artistas circenses passaram, então, a se apresentar em feiras, praças e igrejas. A prática acabou se espalhando pela Europa e perdurou vários séculos na figura dos saltimbancos, que apresentavam simulações de combate e equitação e os tradicionais malabarismos que encantavam o público.
O circo moderno surgiu na Inglaterra. O oficial Philip Astley, da Cavalaria Britânica, inaugurou o Astley's Amphitheatre em 1770, o qual apresentou a estrutura que os circos utilizam até hoje, com um picadeiro central e uma arquibancada. A principal atração era um espetáculo com cavalos, mas Astley logo contratou saltimbancos, malabaristas e palhaços. O apresentador do show era o próprio Astley, surgindo então a figura do mestre-de-cerimônias.
No Brasil, os circos apresentavam uma estrutura teatral. Sua introdução deve-se às famílias ciganas que, com suas tendas, atraíam espectadores para suas apresentações. O espetáculo do circo-teatro era dividido em duas partes. A primeira era tradicional, com malabaristas e mágicos. A segunda introduzia o teatro, apresentando peças, em sua maioria cômicas. Esse estilo de circo predominou durante quase um século, colocando os brasileiros em contato com as artes cênicas.
O picadeiro ficou conhecido como o berço do teatro brasileiro. O maior expoente desse teatro cômico que começava a dar os seus primeiros passos foi o palhaço Piolin. Seu nome era Abelardo Pinto; nasceu em Ribeirão Preto, São Paulo, em 27 de março de 1897. O Dia Nacional do Circo foi instituído em sua homenagem, devido a seu trabalho pioneiro na introdução do circo e das artes cênicas.

O dia do circo foi criado em homenagem ao palhaço Piolim, Abelardo Pinto, que comandou o circo Piolim por mais de trinta anos.
Seu pai havia sido dono de circo quando esse era pequeno, local onde aprendeu a tocar violino, a fazer contorcionismos e acrobacias.
A data foi instituída em razão de seu nascimento, no ano de 1897, em Ribeirão Preto, no estado de São Paulo.
Abelardo chegou a fazer espetáculos beneficentes, junto com um grupo de artistas espanhóis, que lhe deram o apelido de Piolim, que significa barbante, devido às pernas compridas e também por sua magreza.
Piolim era engajado com os movimentos artísticos e culturais, sempre preocupado em divulgar a arte como forma de expressão cultural.
Foi homenageado pelos intelectuais da semana de arte moderna (Tarsila do Amaral, Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Anita Malfati, e outros) em 1922, como o maior artista popular brasileiro.
Em dois de agosto de 1931 recebeu uma homenagem de Mário de Andrade, através de uma crônica que demonstrava seu encantamento com a arte do circo de Piolim.
Um dos maiores sonhos desse palhaço era montar uma escola circense, para manter as tradições artísticas e culturais do circo, mas morreu antes de concretizá-lo, aos 76 anos de idade, no ano de 1973.

PALHAÇO PiOLIN
Filho de Galdino Pinto e Clotilde Farnesi, Abelardo Pinto (conhecido como Piolin) nasceu em Ribeirão Preto/SP em 27 de março de 1897, no Circo Americano de propriedade de seu pai.
Piolin, um dos mais queridos palhaços brasileiros, foi reconhecido pelos intelectuais da Semana de Arte Moderna, movimento artístico e literário realizado em fevereiro de 1922, como exemplo de artista genuinamente brasileiro e popular. Na data de seu nascimento comemora-se, no Brasil, o Dia do Circo.
Como todo artista de família tradicional circense, o jovem Abelardo aprendeu acrobacia, ciclismo, contorção e estudou música - tocava violino e bandolim. O circo de seu pai contava com uma das melhores trupes de todos os tempos.
Piolin herda o circo do pai e com seus sobrinhos e filhos mantém, no largo do Paissandú, em São Paulo, por mais de 30 anos, o Circo Piolin".
O nome Piolin surgiu durante um espetáculo beneficente em que contracenava com artistas espanhóis. Foi batizado de "Piolin" (barbante) por ser magro e ter as pernas compridas.
Faleceu em São Paulo, no dia 4 de setembro de 1973.


(circo do Piolin)

Foi inaugurado em (16/11) no Largo do Paiçandu, mais especificadamente na Galeria Olido: o Centro de Memória do Circo BrasileiroO espaço reúne a trajetória dos dois maiores circos brasileiros: o Nerino e o Garcia, entre alguns outros, como o circo Piolin, que comandado por Aberlado Pinto (o palhaço Piolin da foto ao lado) permaneceu por mais de 30 anos com sua lona armada no Largo do Paiçandu.O acervo tem mais de 23 mil itens, entre vídeos, fotos,jornais e objetos, e além de fazer uma homenagem, resgata a memória desta manifestação artistíca que durantes muitos anos, pela sua característica de "andariha", era a única que conseguia chegar em todos os cantos do país.



(Circo garcia o Rei do circos)


(Circo Nerino)

































































































































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